Saturday, 23 June 2018

Meia hora

Nem todo o tempo fica perdido no lado escuro dos dias. Às vezes e só às vezes,  salva-se aquele momento que conseguimos colorir.

12 comments:

joaquín said...

Buenísima

João Menéres said...

Ms tu tens o raro poder de saber colorir cada minuto e até das noites fazes dias sempre coloridos começando no rosa e só terminando no azul.

BjKa.

Ana Freire said...

Nem mais!... Brilhante a legenda... para um instrumento, que nos devora o tempo... neste caso à dentada... porque o crocodilo, já acha que tá na hora... do seu almoço, certamente... :-)
Mais uma imagem super bem imaginada!
Feliz domingo, e uma óptima semana!
Ana

Ana Lúcia said...

Espera afinal foste atrás do Coelho em Wonderland!!! É por causa de ti que o pobre está atrasado!!!

Manu said...

Nem todo o tempo fica perdido, grande verdade, foi o que senti quando olhei para esta foto onde a metade do tempo é colorida e me fez gostar ainda mais do tempo que por vezes se escoa entre os minutos e os segundos que que passam tão depressa.

Adorei esta tua metade :)

Rasuras do Aparo said...

... colorir o tempo traço a traço vivenciando a cor naquela meia hora visível ... reviver todo o outro tempo encoberto que nos esconde a alma no lugar do tempo ... em que também é tempo ... de rir e emocionar a cor partilhando traços de sol em segundos subindo degraus castanhos para o que virão a ser minutos de reencontro entre pedaços de azul e rosa marcados pelo tempo ... enquanto o tempo ainda é tempo ...

João Menéres said...

RASURAS

ENORME comentário !

PARABÉNS !!!

Remus said...

Meia hora?
Mas... Vê-se logo que a L.Reis só sabe ver as horas pelo sol ou nos relógios digitais.
Como eu sou boa pessoa, eu ensino-lhe as bases. Mas preste atenção e aprenda, porque eu não duro nem ensino para sempre:
O ponteiro pequenino é das horas. O maior é dos minutos. E o outro que nunca pára quieto (como os outros estivessem quietos), que neste caso é cor-de-laranja a virar para cor-de-cenoura é o ponteiro dos segundos. Pela posição desses ponteiros, eram 3 horas, 15 minutos e 6 segundos. Logo, não era meia hora.

A grande desvantagem destes relógios é que não dá para saber se eram 3 horas da manhã ou se eram 3 horas da tarde. Mas bem que eu gostaria que a fotografia tivesse sido tirada às 3 horas da manhã. Era sinal que a L.Reis tinha perdido uma boa noite de sono. E essa ideia, sei lá porquê (ou se calhar até sei) deixa-me extremamente contente. Seria sinal que a vida da L.Reis não é somente um mar de rosas e de chouriços grelhados na brasa, mas que teria também noites de insónia.
:-P

Vou dispensar-me de falar das qualidades técnicas e artísticas da fotografia, porque hoje não apetece-me ter que falar bem. E como não encontro nada de menos bom para dizer, limito-me a ficar quietinho e remoer para dentro...
;-)

DiDa said...

Pudemos cortar no sal.
Pudemos cortar nas amizades.
Podemos cortar o cabelo e ele cresce.
Já cortar nas horas? Só mesmo com muita imaginação e sonho.
E isso por aqui não se corta. Cria-se.

DiDa said...

*Pudemos (podia ter escrito certo)
Mas tal como nas horas, não há como voltar atrás :-) :-)
- Já foste!... :-)

Clarice said...

O que eu gosto das tuas verdades!!
beijo de hora inteira :)

the dear Zé said...

coste o que coste