Há palavras que não são palavras de ler, nem palavras de dizer São apenas um vago pressentimento, uma distante miragem Na aridez de um qualquer inesperado deserto
Se tratas assim um MANUSCRITO que foste buscar àTorre do Tombo, como tratarás amanhã quem te diz palavras que só teus ouvidos escutam ? E as palavras escritas nunca foram miragens... Miragens são os sonhos que logo pelo acordar se evaporam como bolhas de ar, mesmo que azuis sejam.
... por vezes está o verbo já tão amarelado do tempo que na primeira abordagem visual o seu suporte me parece de facto um deserto polvilhado de folhas secas ... mas chegando-me à margem vejo esse azul translúcido que teima ... nem que a prosa pareça difusa encontrar o elo ... de forma a que o pressentimento se confirme e a miragem se torne realidade ...
Bela harmonia de tons de azul e muito boa concretização. Fiquei aqui a pensar para com os meus botões das calças (são os únicos botões que tenho) de como a fotografia foi feita. Se é líquido, se é vidro, ... Mas seja como for, também não quero saber, que é para não quebrar o mistério e a magia.
Nem tudo tem explicação, nem tudo é decifrável, mas é nesse algo escondido, no enigma que existe magia no olhar e no sentir. Não importa como foi conseguido, mas que o efeito me deixou curiosa e admirada, disso não há dúvidas, aliás olhares invulgares e bem conseguidos , já vão sendo hábito por aqui.
Hum! Cá para mim, é um documento escrito em absinto, e que nos indica o caminho para a Atlântida... Enfim!... A imagem ideal... para afogar as mágoas... de nem conseguir imaginar, como é que a mesma foi feita... Só posso dizer que é uma das minhas preferidas, por aqui! Notável trabalho, Lina! Beijinho Ana
8 comments:
Se tratas assim um MANUSCRITO que foste buscar àTorre do Tombo, como tratarás amanhã quem te diz palavras que só teus ouvidos escutam ?
E as palavras escritas nunca foram miragens...
Miragens são os sonhos que logo pelo acordar se evaporam como bolhas de ar, mesmo que azuis sejam.
Não há dúvida ( NUNCA HOUVE ! ), és FABULÁSTICA !
... por vezes está o verbo já tão amarelado do tempo que na primeira abordagem visual o seu suporte me parece de facto um deserto polvilhado de folhas secas ... mas chegando-me à margem vejo esse azul translúcido que teima ... nem que a prosa pareça difusa encontrar o elo ... de forma a que o pressentimento se confirme e a miragem se torne realidade ...
Bela harmonia de tons de azul e muito boa concretização. Fiquei aqui a pensar para com os meus botões das calças (são os únicos botões que tenho) de como a fotografia foi feita. Se é líquido, se é vidro, ... Mas seja como for, também não quero saber, que é para não quebrar o mistério e a magia.
:):)
Nem uma coisa, nem outra.
Magistral abstracción :)))
Casi se puede tocar :-O
Un abrazo.
Nem tudo tem explicação, nem tudo é decifrável, mas é nesse algo escondido, no enigma que existe magia no olhar e no sentir.
Não importa como foi conseguido, mas que o efeito me deixou curiosa e admirada, disso não há dúvidas, aliás olhares invulgares e bem conseguidos , já vão sendo hábito por aqui.
Nem uma coisa, nem outra?
Mau! Agora é que não quero mesmo saber...
Ás tantas ainda é alguma substância ilícita.
:-)
Hum! Cá para mim, é um documento escrito em absinto, e que nos indica o caminho para a Atlântida...
Enfim!... A imagem ideal... para afogar as mágoas... de nem conseguir imaginar, como é que a mesma foi feita...
Só posso dizer que é uma das minhas preferidas, por aqui!
Notável trabalho, Lina!
Beijinho
Ana
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