Sunday, 15 April 2012

Histórias de mar e terra

Talvez amanhã acorde assim
Estilhaço de cor, sem maré nem leme
A saber de cor o canto das velas
o sabor das tormentas
o vagar de uma saudade ou 
o breve riso do vento...

12 comments:

João Menéres said...

Mais uma vez o dilema :

De que gosto mais ?
Da imagem ?
Do texto ?

55% para o texto
45% para a imagem

Claro que do barco, GOSTEI IMENSO !
Para estar assim encalhado ( foi a maré que lhe fugiu...) o fundo nera assim mesmo...

Um beijo e o desejo que encontresw o leme, a maré alta e que o vento favorável enfunem as velas para te levarem a bom porto.

Margarida Belchior said...

Uma belíssima história essa que conta este barco.

Gostei muito!!
:-))

Beijinhos grds, contados

Ginnie said...

Fabulous selective coloring, Lina.

Remus said...

É um barco que desistiu de viver.
Foi vencido pelo tempo e pelos elementos.

mfc said...

É o que resta...
A decadência é atraente fotograficamente!

Fábio Martins said...

Gostaria de ver a mesma imagem com um toque na saturação de cores pois apresentas a imagem com cores um bocado desbotadas

João Menéres said...

Não imaginas, L. REIS, a diferença da imagem vista num portátil e neste grande Mac !

Agora, até da "cama" onde repousa o barco, gosto !

Quanto às cores, estão óptimas desaturação !!!

Quem pode duvidar que tu ALGUMA VEZ não cuides de todos os pormenores ?


FÁBIO : Se o seu computador é um portátil, experimente alterar a inclinação do ecrã...

FAIRES said...

... talvez não...
... talvez o "Mestre" se levante, e com o Levante e o levantar da maré, a sua alma ganhe cor...e assim viva o vagar das ondas, ficando a tormenta como uma "doce" saudade ...
Adorei esta imagem.

Anonymous said...

Por vezes existem amanhãs assim ...saudosos dos tempos idos ... que recordam marés em que o azul envolvia com maior densidade o rosa em abraços compassados pela maré ... restam salpicos de esperança ... que a história começada na maré e terminada em terra ... seja com a ajuda do eterno riso do vento seja retomada em terra ... para que alcançe o mar de novo ...
T

Kaipiroska said...

O contraste entre as cores vivas do barco e a paisagem agreste e morta à sua volta ficou soberbo!

Rute said...

Estou como o João...não sei se gosto mais das palavras ou da imagem...é que sempre que resolves falar um pouco mais por aqui...é para eu me comover! Vou só dizer que o post me tocou particularmente...;)

1 beijinho, Lina

Noslen ed azuos said...

o barco abandonado, não! esperando sua poesia!

bjs
ns