... será sempre preciso um tom em azul para se navegar por esses "Mares" mas cada onda tem a sua história ... e nunca será uma história qualquer ... aquela que tem um tom azul ...
Marés: Segundo romance de Alves Redol, publicado pela primeira vez em 1941. A obra descreve a luta do povo das campinas pela sobrevivência contra a miséria e a exploração. Francisco Diogo deixa a terra dos pais, para ir trabalhar na vila, depois do sonho logrado em seguir os estudos. O árduo trabalho para uma criança do seu porte lembra-lhe o esforço dos homens da cava. E assim, durante anos, tolera o feitio peculiar do patrão e as contrariedades de ser colega de homens mais velhos, tomando o sonho de vir um dia a ser caixeiro, lugar que lhe daria mais garantias, para poder aprender o ofício.
E passados 80 anos, aparece aqui retratado e ligeiramente mal tratado. Como entrou na vida da L.Reis, todos nós já sabemos qual será o seu destino. É somente uma questão de tempo. Que a morte seja rápida e indolor. Ámen!
Mas...mas...eu vou-vos processar por encherem de nódoas o meu nome imaculado! Eu amo os meus livros! Os meus livros são muito felizes! Eu pego neles ao colo, eu afago-lhes a lombada com o espanador, eu levo-os de férias e, no inverno, até dormem comigo, uma noite ou outra. Os meus livros não querem outro dono!! Este era do meu avôzinho e está muito bem tratado para a idade que tem. O facto de eu o ter dobrado, ligeiramente, não lhe provocou qualquer mal, pois a sua provecta idade dá-lhe muita flexibilidade. Ora essa!
11 comments:
Fechado e dobrado ao jeito de um mar onde seja possível navegar.
Vá lá que desta vez poupaste um livro !
A tua imaginação, Lina, não tem limites !
😍
... será sempre preciso um tom em azul para se navegar por esses "Mares" mas cada onda tem a sua história ... e nunca será uma história qualquer ... aquela que tem um tom azul ...
Eso debe ser fuerte marejada
Só tu para colocares um barco a navegar nas palavras.
Ficou linda esta foto.
Gostei do comentário da Manu :
" Só tu para colocares um barco a navegar nas palavras. "
Vem lá a Moby Dick... é melhor fugir?!!! Com o Capitão Gancho ao comando estamos em perigo. Já ouço o tick-tack... :)
Este barco tem ali um 12 na página. :)
Obrigada a todos!
João: A manu além de "esgrimir" com imagens, tb "esgrime" com palavras :)
Ana Lúcia: Moby Dick?! Onde? Onde? Sempre a quis conhecer!
Ganda onda... de criatividade por aqui!
E mais uma vez... comprova-se! Está o máximo, esta foto!
Beijinhos
Ana
Marés: Segundo romance de Alves Redol, publicado pela primeira vez em 1941.
A obra descreve a luta do povo das campinas pela sobrevivência contra a miséria e a exploração.
Francisco Diogo deixa a terra dos pais, para ir trabalhar na vila, depois do sonho logrado em seguir os estudos. O árduo trabalho para uma criança do seu porte lembra-lhe o esforço dos homens da cava. E assim, durante anos, tolera o feitio peculiar do patrão e as contrariedades de ser colega de homens mais velhos, tomando o sonho de vir um dia a ser caixeiro, lugar que lhe daria mais garantias, para poder aprender o ofício.
E passados 80 anos, aparece aqui retratado e ligeiramente mal tratado. Como entrou na vida da L.Reis, todos nós já sabemos qual será o seu destino. É somente uma questão de tempo. Que a morte seja rápida e indolor.
Ámen!
Aqui estou com o Remus... Pobre livro. Tem piedade Lina. :)
Mas...mas...eu vou-vos processar por encherem de nódoas o meu nome imaculado!
Eu amo os meus livros! Os meus livros são muito felizes! Eu pego neles ao colo, eu afago-lhes a lombada com o espanador, eu levo-os de férias e, no inverno, até dormem comigo, uma noite ou outra. Os meus livros não querem outro dono!!
Este era do meu avôzinho e está muito bem tratado para a idade que tem. O facto de eu o ter dobrado, ligeiramente, não lhe provocou qualquer mal, pois a sua provecta idade dá-lhe muita flexibilidade.
Ora essa!
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