Lembrava-me do cais
indefinido e sonolento
Com cheiros marinheiros diluídos nas horas que eram já noite.
Lembrava-me do cais
Talvez porque ali me sentava,
com mãos de mar
e alma à vela,
a dar nós na linha do tempo
Talvez porque ali,
quieta
e de olhos acesos,
me pensava farol
a impedir o naufrágio dos pássaros.
13 comments:
Lembra-me reflexos revolvidos, a quererem revolver-nos ...
... ai que turcicol!!!
:-))
hoje são as palavras pespontadas a vermelho num bordado à mão ou à boca...
bêjo
Ai que coisa mais linda escreveste !
Fala em marinheiros.
Fala em horas tardias.
Fala do mar.
Fala da alma.
Fala da vela.
Fala do FAROL que guia pássaros.
E a imagem : foi das obras que ficou toda fora do sítio ?
E o pintor , descuidado, deixou entornar um pouco de tinta na alcatifa...
Um beijo.
...mergulhadas as tuas mãos nesse teu reflexo de água prateada com uma pincelada indelével, descobristes e trouxeste à tona estas palavras assim inteiras em forma, sentido, ondulação e cor...
A ondulação, o ritmo perfeito da (tua) alma.
* Tocou-me MUITO...
1 beijinho, Lina
RUTE
Um COMENTÁRIO à altura deste CAIS ocupado por tantos contentores preciosos pela sua carga.
Um beijo.
Fluidamente lindo!
The red dot makes this picture a real masterpiece.
Para além de fotógrafa (e das enervantes) também temos poetiza.
Muito bem.
O pormenor vermelho faz mesmo toda a diferença. Fotografia muito bem concretizada.
lindo!!!
Vagueio sem vaguear ...
Procuro o cais ... onde teus olhos me confundem devido à intermitência dos seu brilhos ...
Tal farol onde o vermelho...
Ora paixão ... ora alucinação ... ora um mero sinal de stop...
Tal inconstância em ti ...
Mas ainda procuro ... o meu ... teu cais.
T
Vagueio sem vaguear ...
Procuro o cais ... onde teus olhos me confundem devido à intermitência dos seu brilhos ...
Tal farol onde o vermelho...
Ora paixão ... ora alucinação ... ora um mero sinal de stop...
Tal inconstância em ti ...
Mas ainda procuro ... o meu ... teu cais.
T
Muito bem! Belo esse teu cais! :)
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