Thursday, 11 November 2010

A rua era de água...[The Water Street]

...  e à noite, vogavam promessas-marinheiras.... à deriva.... em barcos de papel.

14 comments:

João Menéres said...

E chegaram as promessas feitas de letras e de um cartão memorial como barco.
Tinha que ser!
Hoje, bem mais cedo, de mim te lembraste...
Houve cheia ?
Só passei por Bruges uma vez e rápido.
O destino era a Holanda.
Um Campeonato do Mundo.

Beijos que o canal te levará.

Rute said...

" A rua era de água"...e as tuas palavras deixam-me sempre a enorme vontade de 'continuar' a história...deixas-nos tudo para sentir e tudo para dizer!...
Muito muito bonita, a fotografia :))

1 beijo

João Menéres said...

Gostei, RUTE !


Um beijo.

Unknown said...

adoro as texturas e os tons desta imagem.

the dear Zé said...

... e os patos cães que ladravam à passagem dos barcos cheios de turistas com máquinas aperradas aos olhos como próteses protuberantes e inadequadas...

Rute said...

dear Zé

Já vi que tem jeito para a ficção no campo do terror...

Anonymous said...

que amoleciam de tanto promessas continuarem ... de ninguém as adoptar como suas ... durante a noite ...a longa noite em que se fizeram à rua na ânsia de serem ..certezas ...
T

Clarice said...

... barcos que navegavam, sem temer naufragar... que acrescentavam palavras transparentes e limpidas a cada promessa dobrada... barcos que levavam os sonhos... barcos que nos trazia a vida... sem nenhuma promessa de morte... frágeis estes barcos que navegam por noites tão claras...

Rute said...

...pelo andar da carruagem, ainda publicamos um livro, baseado nas fotos da Lina ;...

beijinhos

João Menéres said...

RUTE

Estou farto de lhe dizer isso !!!

Um beijo.

João Menéres said...

RUTE

E os textos da LINA ???

Rute said...

João

Só conheço os que deixa aqui com as fotografias e são excelentes! Mas há mais????

Luísa said...

...e as paredes, de esquecimento lembrado, habitadas de invasão natural de hera, e de liquenes a aplaudir a regata de papel que se aproxima!
Bela foto!

the dear Zé said...

faz-se o que se pode...