Aconchegou-a no seu braço, porque era frágil,
porque era bela,
porque cheirava a terra e sabia a sol,
porque nela pressentia a leveza de um vagar,
porque na sua pele ardia ainda o verão...
E o tempo foi artesão da vontade
Urdindo teias com restos que a memória não quis
Tecendo um lugar
alheio ao grito do vento
13 comments:
Esta imagem, L.REIS, é tão tremendamente espantosa que, a té de ti própria, mereceu UM POEMA!!!
Que mais posso eu acrescentar às palavras com que fizeste um poema?
- Que tenho pena que o meu braço não cheire a terra e não saiba a sol?
Não, porque o meu braço também cheira a terra e sabe a sol.
Mas, esse braço em que tu te aconchegáste, não é o meu...
UM BEIJO PARA ESSA BELA FOLHA DA VIDA!
COMO É FRÁGIL A MINHA ESCRITA !
Na 2ª linha, leia-se por favor :
ATÉ DE TI
e não:
a té de ti...
... desde que me lembro, sempre lá houve braços e abraços ... laços, perús de Natal ... mto bem apanhado o espírito do lugar!
...belos encontros neste panorama de imagens compondo um aquário de ar e imaginação, belos encontros da foto com a poesia.
bjs
ns
E ... assim ficaram pelo tempo ... rendidos um ao outro ... naquele abraço rendilhado pela teia que o tempo ajudou a crescer ...
Ela ainda vermelha ofegante e pasmada da duração de tal evento ... ele sustendo-a e buscando a inspiração na sua beleza encanto ...
T
Fantástica. Parabéns!
Uma imagem simples mas que é uma autêntica poesia, reforçada pelas palavras...
Tão bonita!
Linda!
Para bem do meu equilíbrio psíquico, eu vou pensar que levaste um tubo de cola e que andaste a colar a folha na ferragem.
E nem vale a pena dizer que não. :-)
A composição está muito bem concretizada. A "escolha" da cor da folha foi genial.
Poesia e una strana inquietudine,qui.
Elementi diversi ma complementari.
Bellissima composizione.
mas esta hoje leva o prémio. É linda!
beijinhos
Increivel!
Post a Comment